segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Com 95 anos, "mochileiro mais velho do mundo" começa viagem pela Europa

Keith Wright é um aposentado australiano de 95 anos e, no fim deste mês, começará a fazer uma viagem "mochileira" de dois meses pela Europa. Ele foi descrito em uma reportagem publicada hoje (10) pelo jornal britânico "The Telegraph" como "o mochileiro mais velho do mundo", provando que não há idade para se enfrentar a estrada de modo aventureiro.

De acordo com a matéria, Wright começou a "mochilar" aos 85 anos, logo depois que sua esposa faleceu. Em sua primeira viagem, ele cruzou de ônibus toda a Turquia. Logo depois, embarcou em uma jornada pelos países do Leste Europeu. Agora, nessa próxima empreitada, ele pretende viajar para Espanha, Alemanha, Áustria e Grã-Bretanha.

"Eu vejo coisas que a maioria dos turistas não conhece, pois fujo dos pontos turísticos e estou sempre tomando ônibus e trens para me locomover", conta Wright. "A maioria das pessoas que conheço se surpreende ao saber minha idade e perceber que eu venho de um lugar tão distante como a Austrália".

Seguindo a realidade dos mochileiros, Wright também afirma que viaja com pouco dinheiro e muitas vezes acaba dormindo em hostels – estabelecimentos que também são conhecidos como "albergues da juventude". 

O australiano tem organizado suas viagens com os profissionais da agência "Round the World Experts", que afirmaram ao Telegraph nunca haver visto um mochileiro com a idade de Wright.



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É como um texto do meu amigo Fabio Chap diz:

Vai voar. Cê tem asa, cara. Vai lá sentir o beijo do mundo. Depois vem me contar; contar em detalhes como é o chão e o tambor da África, a chuva que cai na muralha e molha os olhos puxados. Vai ver beija-flor – se existir – na Alemanha.

Vai voar. Cê tem a chance, cara. Vai lá sentir o abraço da terra que nunca te viu antes. Pra quando chegar, contar tudo; contar se é em inglês o latido do cachorro irlandês, se dói muito cair de bike no Japão. Quando puder, mande uma carta. E-mail não vale. Quero saber como são as cartas da Rússia e se sua letra muda quando está com frio.

Daqui eu continuo refletindo no trânsito, no metrô ou no busão. Pensando que o que vejo é apenas uma parte do todo. Que o todo tem mais mundo que esse caos cheio de rotina. O todo tem trips para lugares de céu mais azul com gente que conhece muito daquilo que não conheço nada. Você tá conhecendo mais partes do todo. Admiração é a palavra.

E, voando por aí, lembra de mim. Aquele parça cheio de sonhos na arte, de desejos com liberdade. Eu, seu amigo não viajado, quero que conte como é o mundo que tem aí fora. Isso me ajuda a construir o mundo que tem aqui dentro. Dentro de mim.

Porque um dia eu vou viajar, mas enquanto eu não for, vai por mim. Cê tem asa, cara.



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